Doem-me os olhos. Parecem não querer obedecer aos meus desejos, abrem e fecham quando querem, qual meninos rebeldes. Depois cedem e adormecem. E quando se abrem de novo, já só querem voltar a ceder. Então eu sufoco-os na almofada, e dou por eles felizes por não terem de ver o mundo, por terem apenas o escuro do nada que desejavam ter feito. Mas depois eles abrem-se, e doem, e pesam, e ficam vermelhos e fixam pontos no horizonte das paredes.
Por isso, a consciência só pode estar nos olhos.
Eu perguntei porque, de alguma forma, me via tão bem no que escreveste...
ResponderEliminarSim, um dia tudo fica :D espero que esse dia te chegue rápido :)
Pois, eles se nos substituem é porque não os merecemos nem eles a nós.
ResponderEliminarFelizmente eu tenho a minha bem presente, quem me substituiu foi ele e foi pela miúda que ele gosta :s até compreendo porque ele não é correspondido, mas fogo, custa sentirmo-nos assim :x
PS: adoro as imagens que estão de lado (;
Sim, claro! Se precisares de falar, não hesites :)
ResponderEliminarde nada :)
ResponderEliminarmomento parvo e simultaneamente filosófico carregado de razão, sim...
ResponderEliminarAdorei o texto e o blog.
ResponderEliminarJá vou seguir, segues o meu tambem ? (:
adorei este texto e o blog, escreves tão bem!
ResponderEliminarestou a seguir, beijinho :)