sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Carta ao com a leveza de uma Borboleta

Querido com a leveza de uma Borboleta,
Tu sabes porque te dei este nome, tu sabes como ele sempre fez sentido na minha cabeça. E também sabes que eu adoro mudanças. Sempre fui a menina que, com a leveza de uma Borboleta, ansiou por mudanças, mesmo quando tudo está bem. Deve ser aquele meu medo avassalador da estagnação! Não gosto que esteja tudo bem, na verdade nunca está, porque eu quero sempre algo mais. E é isso que me faz sentir viva. É saber que depois de ir buscar uma cadeira, trepar para cima da mesa e pôr-me em bicos-de-pé, vou conseguir chegar ao livro da última prateleira do móvel alto da sala. Então, vou descer orgulhosa do meu feito e ler com a curiosidade de quem vive e de quem sonha. Porque sei que depois vou correr pelas ruas molhadas até à biblioteca e agarrar aquele que nunca será o último livro. É assim que eu sei viver! 
Tu, meu querido, serás sempre um bocadinho da minha história, aquela história guardada em caixinhas cor-de-rosa que vai estar sempre ali, junto aos livros que vou alcançado. Mas as mudanças são inevitáveis, e as borboletas foram feitas para voar.

Adeus querido blogue,
N.

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