Não. Ontem não te vi pelas ruas onde não estavas. Não te ouvi junto à guitarra demasiado harmoniosa noutras mãos. Nem te senti na minha pele. Nem tão pouco na minha memória. Ontem escondeste-te e eu nem me lembrei de te procurar. Estava demasiado ocupada à procura de quem me escondi. E tive medo. Como tinha quando te procurava irracionalmente pelos lugares a que pertencíamos. Aquele medo reconfortante de quem percebe que ainda sabe sentir, de quem quer sentir.
Hoje, estou assustada entre brilhos terrivelmente esperançosos. E feliz. Porque lembrei-me de te procurar mas não o fiz. Porque procurei quem nunca se escondeu e só depois me lembrei disso.
obrigada pelo comentário . aquilo foi só um pequeno desabafo, porque quero ultrapassar tudo, mas um desabafo de vez em quando ajuda-nos imenso .
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