sábado, 29 de janeiro de 2011

É essa cor que me faz querer-te. E esse cheiro. E essa gente. É essa língua que se desfaz em gestos amenos na voz de quem lutou sem ganhar sempre, mas em sopros ondulados faz do nascer do sol a sua praia. E é essa sensação de poder sentir-te. De olhar mais uma vez como quem regressa a casa e sente o aconchego quente de quem sorri com a sua chegada. E é como se fosse  sempre a primeira vez, ao olhar o mar sempre diferente mas sempre da cor da minha alma! Como as lágrimas que um dia lá correram e como os beijos que já embalou. E é este renascer de sonhos entre conchas entrelaçadas e desejos no reflexo das estrelas. Como quem perde. Como quem chora. Como quem ama. Como quem corre. Como quem chega.
E é saber bem ter-te por perto e sentir-te dentro. Como quem navega por serras e mares, por areias e estradas. Como quem sente a vida soprar baixinho e ondular sentimentos ao relento. 
É isso que me faz querer-te,



minha terra natal

2 comentários: